Posso adotar a tese de que o homem é modelado pelos
instrumentos e ferramentas que usa. (VIGOTSKI, L. S. Pensamento e linguagem. São
Paulo: Martins Fontes, 1999).
Prefiro compreender que nem a mente nem a mão podem,
isoladamente, ajudar muito.
Já no tema Administração Pública posso até provar que a Função cria o Órgão, ou seja, falar na mesma linha de que é o treino ou a atividade funcional que permite conceber determinada estrutura corporal.
Já no tema Administração Pública posso até provar que a Função cria o Órgão, ou seja, falar na mesma linha de que é o treino ou a atividade funcional que permite conceber determinada estrutura corporal.
Na Administração pública a política faz constantes
reformas administrativas, alegam que a população necessita de um órgão
específico para atender as reivindicações e assim justificam a criação de
órgãos baseado no discurso da função. Muitas vezes o próprio órgão resolve se
desdobrar criando novos departamentos, até sem justificativas funcionais
plausíveis.
Sim, dividem, especializam órgãos e criam-se ministérios.
Mas daqui pra frente não sei mais se é o Órgão que cria a função ou
inversamente, ou ainda, se a função serve apenas de retórica.
Vejamos Ministérios (órgãos) inúteis com funções sociais
irrelevantes, mas com despesas elevadas.
Por outro lado, temos ministérios que conseguem o inédito, criar a função após seu nascimento, pois foi criado apenas para dar abrigo político aos partidos aliados.
Nos contos antigos sabíamos que a função cria o órgão ou pelo menos aumenta. O Exemplo clássico foi o de Pinóquio que o nariz cresceu de tanto mentir, pois mentir era sua função! Outro ditado dizia que quem cochicha o rabo espicha. Portanto, neste caso a função cria o órgão, o rabo!
Por outro lado, temos ministérios que conseguem o inédito, criar a função após seu nascimento, pois foi criado apenas para dar abrigo político aos partidos aliados.
Nos contos antigos sabíamos que a função cria o órgão ou pelo menos aumenta. O Exemplo clássico foi o de Pinóquio que o nariz cresceu de tanto mentir, pois mentir era sua função! Outro ditado dizia que quem cochicha o rabo espicha. Portanto, neste caso a função cria o órgão, o rabo!
Neste país, os órgãos são criados em alguns casos ante
uma mentira, a de prestar serviços essenciais à população. Contudo, poderiam
estar perfeitamente inserido dentro de outro para atender a mesma demanda.
Uns dizem que a girafa tem o pescoço comprido em face da
escassez de alimento durante milhares de anos de sua evolução e neste
caso a função aumentou o órgão para colher folhas ao alto das árvores. Contudo, a girafa
não tem duas cabeças, sendo uma para tomar água e outra para pastar! Portanto,
provei (para os meus animais, felino e canino), no sentido de que o Órgão não
se perpetua, mas depende da função para se transformar e evoluir. E que um
mesmo Órgão pode desempenhar diversas funções.
No entanto, em determinadas ciências, fica mais fácil provar que "a função faz o órgão" do que "o órgão faz a função".
No entanto, em determinadas ciências, fica mais fácil provar que "a função faz o órgão" do que "o órgão faz a função".
Inclino-me em pensar que o Órgão e Função surgem juntos,
e seu progresso é recíproco, devido a um apoio mútuo do órgão sobre a função
que o desenvolve e da função sobre o órgão que a aperfeiçoa. Assim, a
consciência não cria a vida, nem a vida cria a consciência, mas ambas trabalham
e ajudam-se mutuamente a vir à luz.
Portanto, indaga-se a necessidade de tantos Órgãos (Ministérios e similares)
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
Portanto, indaga-se a necessidade de tantos Órgãos (Ministérios e similares)
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
*O funcionalismo possui
diferentes perspectivas de enfoques, sem existir uma abordagem particularmente
mais importante ou significativa. Em regra, ele "procura ver as ciências
sociais em termos de estruturas, processos e funções, e compreender as relações
existentes entre esses componentes. Ele realça que cada elemento de uma cultura
ou instituição social tem uma função a desempenhar no sistema mais amplo".
KAST, F.; ROSENZWEIG, J. Organização e administração: um enfoque sistêmico. 3.
ed. São Paulo: Pioneira, 1987. , p.125.
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