Dizem
adotar uma postura do pensamento (supostamente) de acordo com a realidade
e oposta ao idealismo. Contudo, em nome
de certas pessoas e determinados grupos, malfeitores ideológicos se utilizam
de argumentos para se apoderar da Política e do Estado. Rotulam determinados
argumentos de dialética, no entanto, adotam a prática sofista, uma vez que na
verdade se utilizam do método meramente indutivo aristotélico enumerativo ao
dividir o todo em partes, partindo destas. O método indutivo que estou falando
é aquele em que o resultado deriva indo da parte em direção ao todo, do menor
ao maior. (Através desse método
indutivo, o processo de conhecimento passa de um caso particular para uma
conclusão universal.). Procuram dividir a nação em partes, desconsiderando
a existência de vínculos nacionais, povo, território, língua, geopolítica e reconhecimento
internacional e demais laços e traços da soberania nacional. E quando tal indução
disfarçada de dialética vai para práxis, ainda que na forma eliminativa, os
experimentos falham e para isso devem criar novos ídolos, ao invés de eliminar
o culto a eles. Dizem Substituir antigos paradigmas da soberania acima citada, desconstruindo,
adotando um discurso que toma por definição de validade e suposta legitimidade
apenas as minorias que compõe o todo. Dividem a nação escolhendo uma retórica
de contestação do direito regrado, considerando ele como a mazela, sem
esclarecer que o direito é apenas uma parte da teoria ou pilar que sustenta o
Estado. Nessa linha pedagógica, peticionam (pedem) requerendo o comando “dar à cada um o que é seu” cuja
fundamentação inicia da falsa premissa aludindo haver “negação
ao que por direito lhe pertence.” Advogam a pura e simples concessão de
direitos, mas que em determinado tempo resultará em nova miséria por
esgotamento real do produto distribuído pelo Estado. Ocorre que hodiernamente a
estrutura do estado deixou de ser tradicional, não se fazendo o bem estar apenas com a
política, mas fundamentalmente com a economia e ideologias, estas enquanto
centros de tecnologias e saberes e não de fanatismos e adestramentos. Contudo, torna aprazível para a parte mais
frágil o simples e leigo engajamento político/ideológico nesta nova ordem de suposta inclusão.
Entre os sexos escolhem opções sexuais diversa das tradicionais, e a inegável
violência contra a mulher, com um discurso dito do gênero, mas que serve apenas para dividir os sexos. Cooptam os miseráveis, os menores em relação aos
maiores; os velhos em relação aos jovens; os que defendem os animais em relação
aos indiferentes ou não, e investem em novos discursos aos inúmeros outros humanos vulneráveis, ao sofismarem a culpa da sociedade estabelecida pelos capitalistas. E todos os dias inovam modalidades, buscando localizar mais grupos
de pessoas supostamente excluídas, pois sabemos que, "sem exceção,
psicologicamente, temos parte de nós mesmos vulneráveis em determinados quesitos".
Mas
o que é isso senão mero método indutivo de chegar da parte ao todo (ou
manter-se no Poder)?! Do menor ao maior, ou seja, da parte vulnerável ao todo
que mais tarde também se tornará vulnerável como nos países totalitários pela
escassez dos bens que sustentam direitos. E assim, se utilizam do psicológico
(as partes) para dominar o todo "social"(sociológico) para no futuro dominar em nome de supostos intelectuais orgânicos, estes enquanto repetidores de uma ideologia unívoca. Mas negam essa instância psicológica em
que se apegam, afirmando serem pluralistas pela dialética! (Será que estou errado?!).
Milton
Luiz Gazaniga de Oliveira
O Método Indutivo, a Dialética e as Minorias
ResponderExcluirAqui demonstrei para Protágoras, o sofisma e a retórica do suposto discurso dialético que não passa de uma utilização indevida do método indutivo, ou seja, o apego falso de proteção à parte vulnerável. Hoje praticada por determinadas agremiações, buscando apoderar-se do todo, o Estado/Nação. Iniciam a prática pelas partes ditas excluídas e sem critérios, contaminando o todo, tornando um Estado/nação vulnerável e até miserável. Uma vez que pregam sem consistência ou mera aparência que a verdade é múltipla, relativa e mutável das coisas e que assim até aqui permanecem e que devem intervir. Pregam a mera desconstrução sem reparos. Não se utilizam da parte boa das coisas e pessoas, seus atributos individuais, as qualidades e méritos para fortalecer a Nação. Afirmam com sendo uma grande usurpação, roubo ou coisas similares aos que estão em outra posição. Percorrem da parte vulnerável ao todo (do menor ao maior) que mais tarde também se tornará vulnerável como nos países totalitários pela escassez dos bens que sustentam direitos, pois desprezam e aniquilam a parte boa aos refrões do imperialismo e de outras pechas. E assim, se utilizam do psicológico (as partes) para dominar o todo social. Mas negam essa instância psicológica em que se apegam! Procuram convencer a parte e multiplicá-las a concordar com aquilo que os beneficiaria individualmente. Pois no fundo, educam a si próprios.
Sim. Disse uma grande verdade, ainda que seja para mim mesmo!
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