domingo, 31 de janeiro de 2016

O Método Indutivo, a Dialética e as Minorias

Dizem adotar uma postura do pensamento (supostamente) de acordo com a realidade e  oposta ao idealismo. Contudo, em nome de certas pessoas e determinados grupos, malfeitores ideológicos se utilizam de argumentos para se apoderar da Política e do Estado. Rotulam determinados argumentos de dialética, no entanto, adotam a prática sofista, uma vez que na verdade se utilizam do método meramente indutivo aristotélico enumerativo ao dividir o todo em partes, partindo destas. O método indutivo que estou falando é aquele em que o resultado deriva indo da parte em direção ao todo, do menor ao maior. (Através desse método indutivo, o processo de conhecimento passa de um caso particular para uma conclusão universal.). Procuram dividir a nação em partes, desconsiderando a existência de vínculos nacionais, povo, território, língua, geopolítica e reconhecimento internacional e demais laços e traços da soberania nacional. E quando tal indução disfarçada de dialética vai para práxis, ainda que na forma eliminativa, os experimentos falham e para isso devem criar novos ídolos, ao invés de eliminar o culto a eles. Dizem Substituir antigos paradigmas da soberania acima citada, desconstruindo, adotando um discurso que toma por definição de validade e suposta legitimidade apenas as minorias que compõe o todo. Dividem a nação escolhendo uma retórica de contestação do direito regrado, considerando ele como a mazela, sem esclarecer que o direito é apenas uma parte da teoria ou pilar que sustenta o Estado. Nessa linha pedagógica, peticionam (pedem)  requerendo o comando “dar à cada um o que é seu” cuja  fundamentação inicia da falsa premissa aludindo haver  “negação ao que por direito lhe pertence.” Advogam a pura e simples concessão de direitos, mas que em determinado tempo resultará em nova miséria por esgotamento real do produto distribuído pelo Estado. Ocorre que hodiernamente a estrutura do estado deixou de ser tradicional, não se fazendo o bem estar apenas com a política, mas fundamentalmente com a economia e ideologias, estas enquanto centros de tecnologias e saberes e não de fanatismos e adestramentos. Contudo, torna aprazível para a parte mais frágil o simples e leigo engajamento político/ideológico nesta nova ordem de suposta inclusão. Entre os sexos escolhem opções sexuais diversa das tradicionais, e a inegável violência contra a mulher, com um discurso dito do gênero, mas que serve apenas para dividir os sexos. Cooptam os miseráveis, os menores em relação aos maiores; os velhos em relação aos jovens; os que defendem os animais em relação aos indiferentes ou não, e investem em novos discursos aos inúmeros outros humanos vulneráveis, ao sofismarem a culpa da sociedade estabelecida pelos capitalistas. E todos os dias inovam modalidades, buscando localizar mais grupos de pessoas supostamente excluídas, pois sabemos que, "sem exceção, psicologicamente, temos parte de nós mesmos vulneráveis em determinados quesitos".
Mas o que é isso senão mero método indutivo de chegar da parte ao todo (ou manter-se no Poder)?! Do menor ao maior, ou seja, da parte vulnerável ao todo que mais tarde também se tornará vulnerável como nos países totalitários pela escassez dos bens que sustentam direitos. E assim, se utilizam do psicológico (as partes) para dominar o todo "social"(sociológico) para no futuro dominar em nome de supostos intelectuais orgânicos, estes enquanto repetidores de uma ideologia unívoca. Mas negam essa instância psicológica em que se apegam, afirmando serem pluralistas pela dialética! (Será que estou errado?!).

Milton Luiz Gazaniga de Oliveira

2 comentários:

  1. O Método Indutivo, a Dialética e as Minorias
    Aqui demonstrei para Protágoras, o sofisma e a retórica do suposto discurso dialético que não passa de uma utilização indevida do método indutivo, ou seja, o apego falso de proteção à parte vulnerável. Hoje praticada por determinadas agremiações, buscando apoderar-se do todo, o Estado/Nação. Iniciam a prática pelas partes ditas excluídas e sem critérios, contaminando o todo, tornando um Estado/nação vulnerável e até miserável. Uma vez que pregam sem consistência ou mera aparência que a verdade é múltipla, relativa e mutável das coisas e que assim até aqui permanecem e que devem intervir. Pregam a mera desconstrução sem reparos. Não se utilizam da parte boa das coisas e pessoas, seus atributos individuais, as qualidades e méritos para fortalecer a Nação. Afirmam com sendo uma grande usurpação, roubo ou coisas similares aos que estão em outra posição. Percorrem da parte vulnerável ao todo (do menor ao maior) que mais tarde também se tornará vulnerável como nos países totalitários pela escassez dos bens que sustentam direitos, pois desprezam e aniquilam a parte boa aos refrões do imperialismo e de outras pechas. E assim, se utilizam do psicológico (as partes) para dominar o todo social. Mas negam essa instância psicológica em que se apegam! Procuram convencer a parte e multiplicá-las a concordar com aquilo que os beneficiaria individualmente. Pois no fundo, educam a si próprios.

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    1. Sim. Disse uma grande verdade, ainda que seja para mim mesmo!

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