Penso
que a principal forma seja o sono, sendo a melhor maneira e rotineiro modo de descansar, depois vem
outras, as férias, por exemplo.
Mas em relação ao sono, imagino duas maneiras adequadas e usuais de descansar. A primeira em estar camuflado das coisas que nos cercam. A segunda em não dar
importância às coisas que nos cercam, uma vez que neste último caso separo o inteligível do mundo sensível
material.
-A
primeira pelo fato de pensar que todas as coisas que se encontram no lado externo,
no mundo sensível, afetam meus sentidos e desejo um quarto que me afaste das
coisas. Um quarto simples, que tenha paredes uma porta e janela para fechar com
facilidade, isolando assim o mundo sensível e material do meu corpo também
sensível que interage facilmente até de modo inconsciente. Claro, como objeto
principal que se tenha uma boa cama, jamais outras coisas e que esse ambiente
não esteja composto daqueles móveis que despertem meus sentidos;
-A
segunda forma se manifesta em crer que tudo o que existe está no mundo das
idéias e a existência das coisas depende do que eu assim desejar por minha vontade,
sentimentos, separando o
inteligível do mundo sensível material e posso dormir até no sofá
cercado de objetos, pois eles não me afetam, uma vez que sua existência depende
apenas de mim e não destes.
Mas
os médicos recomendam a primeira forma, o de isolamento das coisas.
Hipócrates
já prescreveu (Aforismos, p.53):
“Uma doença em
que o sono faz mal é mortal; a moléstia em que o sono alivia não o é.
“O sono que faz
passar o delírio, é bom sintoma.”
“O sono e a
insônia, quando imoderados, são maus.”
Bobeira...,
vou para meu quarto desligo a TV, a luz e me camuflo do frio, pois não sei se a
baixa temperatura vem de fora de meu corpo ou de dentro, mas sei que no inverno
é o calor que foge de mim!
Durmo.
Milton
Luiz Gazaniga de Oliveira
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