Basta!!! Queremos um Estado e Governo do povo, pelo povo
e para o povo, que seja legível e visível, pois estamos de olho nas receitas, despesas
e na qualidade dos bens e serviços prestados por todas as Entidades. Acabou o
tempo dos nobres e do povo composto de bobos e tolos da Corte.
Em outros tempos para que a leitura acadêmica
possuísse relevância, frente nós “nus e ignorantes”, teria que conter no mínimo o
seguinte conteúdo, ou melhor, uma fórmula disciplinar preestabelecida:
“Somos resultado (subproduto) de duas
cosmovisão-instrumento, em que partidos se orientam – idealismo e materialismo
este se dizendo diádica (no sentido dialética).” No entanto, adotam uma visão
meramente monádica (causa efeito, pela indução ou até mesmo a dedução, criando novos
conceitos axiomáticos). Neles tendo lugares aos ditadores, déspotas
esclarecidos e iluminados. Todavia, impera nesse modelo o equívoco da única verdade, um só
princípio numa especie de monarquia da idolatria. A existência do reducionismo de apenas qualificar pessoas e funções com independência hierárquica. Cultuam cláusulas pétreas fixadas na constituição mesmo diante de riscos da
nação/povo; Submetem-se a privilégios-reeleições; impera a monogamia da mulher e exclusividade;
maioridade/menoridade temporalmente taxada, e incontáveis primazias.... Disso
nasce uma “máquina-estado”, como cosmovisão-produto desse confronto (de
cosmovisão direita e esquerda), funcionando através de engrenagem (de 2 rodas
dentadas) em que para se movimentar necessita apenas de dois movimentos
(idealismo e materialismo), um horário e outro anti-horário. Tal como acontece
nas antigas moendas de cana. Assim, somos o subproduto da cosmovisão-produto, o
caldo..., subproduto da máquina, mas não da cana, pois a máquina é mais
importante do que a substância empregada (cana). Esquecem que nesse engenho
poderia haver no mínimo a terceira ou mais engrenagem(diversidade de discursos
e teses), fazendo uma máquina que pudesse ter movimento para frente e de
remoinho... produzindo um caldo mais refinado, bem como produzindo o substrato
(resíduos) para reutilizar em adubar a cana. Falta na cosmovisão política a
junção de várias engrenagens(composições de discursos) para enfrentar questões
como, por exemplo, da maioridade penal: Nem tão objetiva/taxativamente temporal
(idade e limites inflexíveis), nem meramente substancial, esta enquanto baseado
apenas no corpo do agente, tampouco apenas no psicológico, o indivíduo em si
mesmo, sem o lado social da questão (a sociologia). Portanto, essa engrenagem é
mais complexa, porém não impossível de se construir com base na autonomia e responsabilidade
das pessoas e o seu impacto diante da sociedade. Certamente os dilemas trazidos
pela cosmovisão produto, derivam dessa causa inicial lógica, isto é, de um
discurso de cosmovisão preestabelecida que não mais serve e deve ser
descartado.”
Bobagem,
ideologias servem para nos enganar. Basta! Queremos um estado visível legível,
pois estamos de olho nas receitas e despesas e na qualidade dos bens e serviços
prestados. Acabou o tempo dos bobos e tolos da Corte. Doravante não vivemos
apenas de discursos prontos, que se dizem falaciosamente como pluralistas, mas da diversidade de meios aos fins que selecionam,
acolhem ou repelem critérios, havendo maior grau de confiabilidade das maneiras de pensar o mundo.
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
(Referente: Marx. A Ideologia alemã, pag. 11-22.)
Basta!!! Queremos um Estado e Governo do povo, pelo povo e para o povo, que seja legível e visível, pois estamos de olho nas receitas, despesas e na qualidade dos bens e serviços prestados por todas as Entidades. Acabou o tempo dos nobres e do povo composto de bobos e tolos da Corte.
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