Discorrer sobre o determinismo é bem
complicado, assim como escrever sobre a ética e moral. Então é bem melhor
pesquisar nas redes sociais sobre o tema e aceitar tudo o que a respeito se
diz.
Se o determinismo estrito prevalecesse
tudo seria mais fácil e a ciência ficaria mais clara, uma vez que poderíamos
prever o futuro, fazendo predições, ou seja, haveria uma causalidade universal,
na uniformidade da natureza. Então, não haveria o acaso e a indeterminação. A
ética como ciência prevaleceria, desaparecendo a moral, pois aquela acompanharia
as leis universais da natureza humana. E a moral, smj, enquanto parte
individual ou de grupos heterogêneos não teria lugar. A dialética desapareceria, uma vez que
a ciência causal seria imutável. Reconstituiríamos o passado, investigando as
causas, pois tudo no passado foi causal e seria regido por leis imutáveis. A essência
do humano estaria na própria natureza humana. Os comportamentos e atitudes do humano
seriam facilmente prognosticados, uma vez que “a essência precederia a existência”, inclusive deixaria de existir
o livre arbítrio, ou que o "livre-arbítrio" seria apenas a escolha entre opções
que já foram determinadas, pois desde sempre criadas. A liberdade
passaria ser uma mera ilusão subjetiva, uma vez que nossas escolhas e decisões aconteceriam
de acordo com as relações de causalidade. Seria bem mais fácil profetizar, já
que a vontade e a razão não seriam suficientes para alterar o curso dos
acontecimentos e minha responsabilidade seria social. Assim sendo, minhas ações,
que se movem da potência ao ato, seriam determinadas pela natureza humana, uma
causa preestabelecida, e não pela capacidade reflexiva ou da minha razão
individual, pois já nasceria dotado ou não de demarcada essência.
Mas estou sendo repetitivo, pois, de
um modo ou de outro já escrevi isso quando falei sobre o Destino, sobre a Lei natural,
etc!
Milton Luiz Gazaniga de Oliveira
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